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PEDRO, António, (.... – 1915). Militar. Natural da freguesia de Aldeia Galega da Merceana. Soldado do Regimento de Infantaria n.º 16, morto em combate em Angola no dia 4 de Agosto de 1915.

PEREIRA, Manuel Bento Patrício, (…. – 1964). Militar. Natural da freguesia de Meca. Soldado Sapador do Batalhão de Artilharia 400 /Companhia de Engenharia 425, falecido em Angola em acidente com arma de fogo no dia 17 de Abril de 1964. 

PEREIRA, Rodrigo de Boaventura Martins, (1842 – 1897). Médico, professor e publicista. Nasceu na Merceana em 13 de Março de 1842 filho de José Martins Pereira e de D. Luísa Amália Xavier Pestana. Cursou na Escola Médica Cirúrgica de Lisboa onde foi considerado um dos três estudantes de medicina mais talentosos do seu tempo vindo a fazer parte da «trindade esplendorosa a par de Sousa Martins e de Curry Cabral. Obtido o diploma, abandonou Lisboa para abrir consultório na sua terra natal, daí voltando a sair mais tarde para a capital a fim de leccionar na escola onde havia estudado, alcançando o lugar de professor catedrático e a regência da cadeira de Anatomia.
Ao seu labor de homem de letras se ficaram a dever as obras Memória, Vinhedos e Vinhos, Cartas ao Visconde de Chanceleiros, A Unidade na Natureza, A Rotação e o Movimento Curvilíneo, José Martins Pereira- Traços Biográficos bem como outras obras de carácter científico.
Faleceu em Lisboa no dia 19 de Julho de 1897.

PIMENTEL, José Manuel da Silva, (1839 – 1909). Advogado e político. Nasceu em Montemor-o-Velho em 10 de Janeiro de 1839, descendo de “distintas e nobres famílias do Minho”. Considerado como dotado de “uma viva inteligência e muito dedicado ao estudo” conseguiu concluir os preparatórios para entrada na Universidade não tendo ainda a idade exigida por lei para se poder matricular, pelo que só uma portaria especial lhe permitiu a entrada na Universidade de Coimbra, onde viria a cursar Direito, formatura que concluiu em 1859.
Inicialmente teve escritório em Coimbra e o seu estabelecimento em Alenquer foi pouco mais ou menos casual, uma vez que decorreu de uma sua vinda a esta vila para como advogado intervir num pleito em que era parte um seu amigo, o Conselheiro Lopes Branco.
Estabelecido em Alenquer depressa granjeou muitos clientes já que lhe era reconhecida muita competência e probidade. O grande prestígio de que localmente gozava abriu-lhe as portas da política local vindo a ser vereador em 1686-1870 e presidente da câmara em 1882-84 e 1884-1886.
Como presidente da câmara a ele se ficaram a dever várias obras como a arborização da colina do castelo, a construção da calçada do Bezerra, da Barnabé à Vila Alta (considerada, então, de grande utilidade mas mal interpretada por encurtar o caminho para a casa dos seus sogros na Quinta do Rolim), assim como os primeiros passos para a construção de um novo edifício dos Paços do Concelho, em moldes mais modestos, já que um dos seus atributos, publicamente reconhecido, era, precisamente, a prudência e eficácia com que geria os parcos recursos económicos da câmara. Como autarca, notabilizou-se, ainda, pela importância que dedicava à educação e pelo brilho alcançado pelas festas escolares que organizava.
Mas, vítima de uma cobarde agressão na cabeça, no escuro do Largo do Espírito Santo (por agressor nunca identificado), certa noite que regressava a casa na companhia da esposa e de um dos filhos, veria as suas faculdades mentais diminuídas, vindo, por esse motivo, a abandonar a vida profissional e política.

O Dr. José Manuel Pimentel casou nesta vila de Alenquer, em 1882, com D. Maria da Conceição Soutto Pimentel, filha do proprietário da Quinta do Rolim, sr. Manuel Joaquim Domingues de Soutto. Desse matrimónio nasceram quatro filhos, dos quais sobreviveriam D. Albertina e D. Mariana Pimentel.

PORÉM, António Augusto Carlos, (.... – 1973). Militar. Nasceu em Cheganças, freguesia de Triana. 1.º Cabo Atirador no Batalhão de Caçadores n.º 3874 / Companhia de Caçadores n.º 3497, morto em combate em Moçambique no dia 3 de Junho de 1973.

PORÉM, António Augusto, (.... – 1917). Militar. Natural da freguesia de Triana, Alenquer. Soldado do Regimento de Artilharia n.º 1, morto em combate em Moçambique no dia 9 de Setembro de 1917.

PÓVOA, José Artur Alves, (…. – 1974). Militar. Natural da freguesia de Meca. Soldado Condutor da Companhia de Caçadores 4146, falecido em acidente com viatura em Angola no dia 31 de Julho de 1974.

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